segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A maldição da Rua da Amizade

Luciana estava em uma festa na casa de amigos. A festa estava boa, mas já estava quase no fim e ela decidiu ir embora com uma amiga. Despediram-se de todos e foram caminhando para casa as 11:00 da horas da noite. No caminho não havia muita gente pois estava frio naquela noite. De repente sua amiga Yana resolveu passar em uma velha conhecida que morava ali perto. Luciana não queria ir, pois já era quase meia-noite e elas não conheciam muito aquele lugar, mas foi convencida por Yana, que disse que não iria demorar, e era só mesmo pra dar um oi.
Luciana, mesmo contrariada, foi. Yana, para descontrair, começou a brincar um pouco. As duas um pouco sobre o efeito do álcool foram pelo caminho descontraindo com os risos e com histórias loucas. Mas com tantos risos, elas se perderam, pois a casa onde foi a festa era longe e elas não conheciam muito aquele lugar.
Daí o nervosismo tomou conta. Quase 1 da manhã, duas garotas sozinhas em um lugar onde elas não conheciam, sem rumo, vagando pelas ruas afora para encontrar o caminho de casa. Quando de repente encontraram um velho andarilho, resolveram peguntar onde ir. O velho andarilho com uma enorme educação disse-lhe onde ir, mas deu a elas um aviso:
- No caminho, vocês irão encontrar uma rua chamada Rua da Amizade, mas por favor não passem por ela, esta rua pode ser muito perigosa.
As garotas saíram daquele lugar encabuladas, mas agradeceram o senhor e continuaram seu caminho.
Depois de uns 20 minutos andando, elas quase chegando em seu caminho para chegar em casa encontraram a tal Rua da Amizade. Dominadas pela curiosidade, pelo teimosismo e desacreditando daquilo que velho andarilho havia dito, elas passaram pela rua.
Elas andaram até o final da rua, quando de repente aparaceu uma linda mulher de verde dizendo:
- Vocês duvidaram da palavra de um humilde andarilho, ele é o guardião desta rua. Há anos, uma mulher foi traída pela sua melhor amiga e jurou que iria se vingar. Trouxe sua amiga e a matou nesta rua. Logo em seguida se matou e deixou um bilhete dizendo que amava sua amiga e que mesmo sendo traída iria levá-la onde fosse. E deixou uma maldição: “que todas que se julgassem amigas, mas não soubessem o que era a verdadeira amizade e que entrassem nesta rua à noite, iriam ficar presas e permaneceriam aqui até que elas encontrassem o verdadeiro valor da Amizade.”
Dizendo isso a bela moça sumiu. Luciana e Yana, como tantas outras que ali estavam presas, teriam que encontrar e realmente sentir uma pela outra a amizade verdadeira, aquela que não vê defeitos nem qualidades, mas aquela que tem o verdadeiro sentimento: o amor, para que pudessem sair daquela Rua da Amizade.

Letícia Moreira - 306

2 comentários:

  1. Achei o seu conto muito bacana e criativo.Gostei do nome da rua, pois em nenhuma história que li, vi um nome tão legal e ao mesmo tempo criativo. E o mistério que envolve a Rua da Amizade é muito legal, dá vontade de ler cada vez mais para descobrir o que é e torcer para que as amigas entrem na rua.
    Raiane Machado Maia 308

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  2. Muito bom esse conto. Adoro histórias que envolvem suspense e uma leve reflexão, no caso deste conto foi uma reflexão sobre amizade, Luciana e Yana precisavam de encontrar o verdadeiro sentido da amizade para poder sair daquela rua "A rua da Amizade". Não tenho criticas quanto esse conto, na minha opinião ficou ótimo.

    Mike de Oliveira Frade. 307

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