segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O peixe e a lâmpada

Geraldo foi pescar com seu pai e uns amigos no Pantanal. A viagem foi tranquila e passaram por lugares muito bonitos. O passeio estava muito bom, haviam pescado muitos peixes e visto muitos animais exóticos. No terceiro dia de pesca, depois de duas horas e vários peixes, Geraldo fisgou um. Estava muito pesado para ele e seu pai veio ajudar.
De repente... depois de fazerem muita força, começaram a ver bem de longe a cabeça de um peixe, que era muito grande de mais ou menos 5 metros e de uma espécie que jamais havia se visto naquele rio. Era metade rosa e metade preta. Era até bem bonitinho, com escamas grandes e de forma de concha como às do mar. Todos ficaram espantados e sem saber o que fazer: se devolviam o peixe ou se levavam ele para casa. Sei lá! Foi uma dúvida total. Enfim levaram ele para a cidade e ele foi a atração de todos. Muitas pessoas tirando fotos, alguns filmando, outros queriam colocá-lo no Guinness Book.
Depois de muito tempo, apareceu um certo homem que queria comprar o peixe. Ele ofereceu muito dinheiro, mas nada foi feito e, em função de Geraldo ter feito muito esforço para pegá-lo, ele disse que não ia vender, pois levaria para casa e faria uma peixada pra a família inteira, que estava sem comer carne há mais ou menos três meses, só comendo ovo frito ou cozido. Nossa! Ia ser muito bom fazer esta surpresa para a família.
Então assim o fez, colocou o peixe na caçamba de uma caminhonete e levou embora. Quando Geraldo chegou em casa, foi um alvoroço só. Todas as mulheres se reuniram para limpar o peixe e começar a peixada. Foi quando, ao abrirem o peixe, elas encontraram uma lâmpada mágica que começou a sair fumaça. E desta fumaça um gênio muito grande e de voz de trovão que disse:
- Eu estava aí há mais de mil anos. Quando vocês me libertaram, devo fazer algo que seja muito importante para todas vocês, mas a condição será que esta vontade venha dos desejos de seu coração. E em troca devo ser seu servo para todo o sempre até os fins dos meus dias.
Quando uma delas disse:
- Quero muito dinheiro.
E a outra disse que queria ter uma ótima casa com muito luxo. A terceira disse que queria um carro de ultima geração. Foi quando a última disse que gostaria que todas tivessem prosperidade para usufruir de tudo o que havia acabado de pedir. O gênio, vendo esta cena tão impressionante, viu que só a última mulher agiu realmente com seu coração e resolveu atender somente seu pedido e ainda tudo o que a outras havia pedido. Assim, novamente agindo com seu coração, ela não o quis como servo e lhe concedeu a liberdade para todo o sempre.

Aparecida Ana - 308

2 comentários:

  1. Foi sensacional o seu conto Aparecida, foi muito criativa quando ao peixe enorme de cor preto e rosa, e dentro dele, a lâmpada em que o Gênio estava e que ele acabou sendo libertado por um desejo de uma pessoa de bom coração. Adorei, parabéns.

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  2. Muito boa a redação. Bem elaborada, na minha opinião, ela soube bem usar as palavras com concordâncias e conseguiu fazer uma história que tinha tudo para ser uma ficção, se tonou uma história bonita.

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