sábado, 7 de agosto de 2010

Sem título...

João não tinha muitos amigos. Na verdade só tinha colegas. E só os via na escola. Na sua rua havia poucas crianças e de idades diferentes da dele. Para não se sentir muito sozinho, tinha um cachorro chamado Smith, seu fiel companheiro de todas as brincadeiras.
Uma tarde, brincando com Smith, perto do riacho, que ficava há quase um quilômetro de sua casa, avistou um animal esquisito a uns metros. Resolveu chegar mais perto. Então houve uma surpresa enorme: dos olhos do animal, saiu uma luz verde que o deixou com os olhos ofuscados. Apareceu uma grande nave com animais parecidos com aquele. João e Smith entraram na nave. O comandante, um ser de 2 metros de altura, esquisito, com olhos na testa começou a falar:
_ Amigos! Bem vindos ao futuro! Eu sou o ontem, o hoje e o amanhã e quero mostrar-lhes o futuro.
Então uma outra porta se abriu e João viu, televisores, aparelhos que curavam doenças, máquinas que mudavam o tempo, estudos avançados nas ciências. Ficou tenso e disse:
_ Precisamos sair deste lugar, minha mãe deve estar preocupada!
Naquele dia, muita coisa estava acontecendo, os pais de João não se lembravam dele, pois a cidade estava parada. Todos olhavam para o céu e viam a enorme nave!
João e Smith, quando perceberam que não causavam preocupação relaxavam para ver mais do futuro. O comandante prosseguiu:
_ Quando se sente fome, come-se este fruto, o fruto da vida. Ele lhe dará tudo que o corpo precisa. Na sede, beba um suco deste fruto. A casca dele, dê para o seu cachorro, para sustentá-lo por um ano. João assustou-se muito e quis voltar, mas era tarde e a nave mudou-se para outro planeta. Smith latia muito. O comandante então resolveu voltar e deixá-los perto do riacho. Ao sair da nave, o comandante disse:
_ João, nós somos seus amigos, conte sempre conosco. Agora plante estas sementes e sejam felizes.
Calado, João plantou as sementes e foi para casa. Ao chegar, sua mãe lhe contou que viu uma nave no céu, ele sem fazer comentários foi dormir. Ao amanhecer, acordou com latidos de Smith, e viu a árvore da vida brotada por toda a cidade! E lá no céu a nave com os estranhos amigos os aplaudindo!

Rafael Junio - 306

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