Uma lição de vida

Patrícia estava em uma festa na casa de amigos. A festa estava boa, mas já estava quase no fim e ela decidiu ir embora com uma amiga. Despediram-se de todos e foram caminhando para casa às 11 horas da noite. No caminho não havia muito gente, pois estava muito frio naquela noite. De repente... encontraram dois rapazes no caminho correndo e assustados. Elas com medo de ir por aquela direção, perguntaram aos rapazes, que se chamavam Marcos e João, o que havia naquele caminho. Eles, sem saber o que responder, apenas continuaram a correr.
As meninas não sabiam o que fazer. Tava muito longe da casa da festa e também não havia ninguém a quem socorrer. Patrícia era uma garota muito inteligente e corajosa, a sua amiga Beth, nem tanto. Patrícia propôs a Beth de ligaram para o pai de Eliza, a dona da festa, para buscá-las. Como elas estavam sem celular tentaram achar um orelhão, mas custaram a achar, e quando acharam ele não estava funcionando. Depois de começarem a chorar com medo do que elas poderiam achar pelo caminho, resolveram seguir mesmo assim pelo caminho.
Quando elas começaram a chegar perto de um bairro próximo à casa delas, começaram a ouvir ruídos e ficaram muito assustadas, mas mesmo assim continuaram. Quando o ruído estava se aproximado, elas viram que o barulho estava saindo de uma casa, e elas como estavam muito curiosas resolveram ver de quem eram os gritos. Patrícia era sempre a mais corajosa, e Beth tinha medo de tudo. Então Patrícia decidiu entrar pelos fundos da casa e Beth, como tinha muito medo de ficar sozinha, acompanhou a amiga. Ao entrar na casa, elas viram que a casa era muito antiga e muito suja. Beth já foi dizendo pra Patrícia:
- Amiga, essa casa é assombrada. - E Patrícia riu da cara da amiga.
As amigas subiram uma longa escada, que a cada passo dado só aumentava o som dos gemidos, e elas com mais medo a cada momento. Mas ao chegar ao quarto, viram um senhor muito velhinho que perguntou a elas:
- Como se atrevem a entrar na minha casa?
E elas não sabiam como responder só falaram que estavam querendo saber quem tanto gemia e gritava naquela casa. E o senhor, que era muito ignorante, respondeu:
- Vocês querem é o meu ouro!
E as meninas assustadas começaram a ver que aquele velhinho era um fantasma, e saíram correndo. E o velhinho começou a chorar novamente:
- Ninguém me ama, ninguém me quer!
As meninas ficaram sensibilizadas com o senhor e voltaram. Com muito medo perguntaram:
- Você é um fantasma?
E ele falou:
- Sou sim!
E elas gritando novamente e ele falou:
- Não faço mal a ninguém. Só que, desde que morri, muitas pessoas visitam meu castelo querendo roubar meu dinheiro, meu ouro. Não tive filhos, nem tenho parentes, por isso não tive para quem deixar minha herança.
E as meninas já mais calmas falam a ele que vão ajudar a ele. E ele feliz pergunta:
- Como?
Patrícia e Beth felizes respondem:
- Nós temos uma instituição de caridade que ajuda a crianças com câncer. Se o senhor quiser, poderia doar para essa instituição, e iria ajudar muito.
E o senhor Zezinho ficou muito feliz com essa ideia e falou:
- Agora eu vou ajudar a várias crianças, como minha esposa queria? QUE DEUS A TENHA?!
Então o senhor Zezinho doou todos os seus bens para essa instituição: “VIDA FELIZ”. E conseguiu descansar em paz! E as amigas, muito felizes em poder ajudá-lo. E ele também muito feliz em poder descansar em paz. Todos ficaram felizes, aqui ou em um “LUGAR MELHOR”.
Moral da história: “Fazer o bem sem olhar a quem!”

Giselle - 306